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Botânica: por que estudar as plantas?

Sabemos que a botânica é definida como o estudo científico das plantas.

Mas as classificações mais antigas não eram muito precisas e as características superficiais eram frequentemente usadas para classificar as plantas.

Por isso, incluiu toda uma gama de organismos semelhantes a plantas, como algas, líquenes, samambaias, fungos, musgos e plantas reais.

Hoje, porém, sabemos que fungos e líquenes são classificados em seu próprio reino – o Reino dos Fungos.

E da mesma forma, as algas são classificadas no Reino Protista.

As algas multicelulares são estruturalmente simples quando comparadas às plantas, portanto, são classificadas em Protista, embora tenham clorofila.

Significado de Botânica

O termo Botânica é derivado da palavra grega antiga βοτάνη que significa grama ou forragem.

O que é Botânica

Por que estudar as plantas é importante?

A botânica é importante para estudar ou entender, pois tem muita importância ecológica e econômica.

Por exemplo, as plantas são usadas como fonte de alimento, combustível e possuem propriedades medicinais.

As plantas não são os únicos organismos que podem produzir seus próprios alimentos – as cianobactérias também realizam fotossíntese e, segundo paleontologistas, elas podem ter sido os primeiros organismos fotossintéticos a evoluir na Terra.

Além disso, os cientistas acreditam que esses organismos são responsáveis ​​pelos atuais níveis de oxigênio que temos na atmosfera.

As plantas liberam oxigênio na atmosfera como resultado da fotossíntese, necessária para todos os seres vivos para a respiração celular.

Além disso, eles influenciam o ciclo do carbono, o ciclo da água e também evitam a erosão do solo.

Os botânicos testam as funções e os processos internos das organelas das plantas, tecidos e comunidades vegetais.

Em todos os níveis, os botânicos estão preocupados com a classificação, evolução, filogenia ou funções da vida vegetal.

A definição mais precisa de ‘planta’ envolve plantas terrestres ou embriófitos que incluem plantas com semente, como pinheiros, plantas com flores e os criptogramas de livre circulação, como musgos, samambaias, musgos de clube e chifres.

Os embriofitos são organismos eucarióticos, multicelulares, cujos ciclos de vida têm fases haploides e diplóides alternadas.

A fase embriófita do haplóide sexual é chamada gametófito.

Nutre os esporófitos embrionários diplóides em desenvolvimento nos tecidos das sementes, onde o gametófito é nutrido pelo esporófito parental.

Bioquímica Vegetal

A bioquímica de plantas pode ser definida como o estudo do processo químico usado pelas mesmas.

Atividades metabólicas, como o ciclo fotossintético de Calvin e o metabolismo do ácido crassulaceano, constituem alguns dos diversos processos químicos.

Alternativamente, componentes como lignina e celulose são produzidos e são usados ​​principalmente para construir o corpo e sua estrutura.

Também são produzidos produtos secundários, como compostos aromáticos e resinas.

Vários outros grupos de eucariotos fotossintéticos são coletivamente chamados de algas que possuem organelas especiais, como cloroplastos.

Os cloroplastos são originários de cianobactérias que produziam relações endossimbióticas com plantas antigas.

As cianobactérias têm cloroplastos que consistem em um pigmento azul esverdeado chamado clorofila.

Ele absorve a luz nas partes laranja-vermelho e azul-violeta do espectro enquanto reflete e transmite a luz verde, o que lhe confere a cor verde característica.

Mudança climática e ambiental nas plantas

As respostas da planta às mudanças climáticas e ambientais indicam como essas mudanças afetam as funções do ecossistema e da produtividade.

Por exemplo, a fenologia das plantas pode ser um proxy importante para a temperatura e o impacto biológico das mudanças climáticas.

A análise de fósseis que reside nos sedimentos de eras atrás permite que os cientistas vislumbrem os climas do passado.

A depleção do ozônio pode expor as plantas a altos níveis de raios ultravioleta que resultam em menores taxas de crescimento.

Além disso, o conhecimento de sinecologia (ecologia da comunidade) e taxonomia é vital para entender o impacto da destruição de habitats e como a extinção de espécies pode afetar o ecossistema em geral.

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